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Audiência Pública na Assembleia discute a situação do Campus Central da Uergs

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De costas para a foto, os integrantes da mesa sentados de frente para o público que ocupa todo o espaço.
Comunidade acadêmica lotou o plenário durante a audiência.
Por Daiane Madruga

A situação do Campus Central da Uergs foi discutida na manhã desta terça-feira (16) no Plenarinho da Assembleia Legislativa. A Audiência Pública solicitada pelo deputado Juliano Roso, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Uergs, colocou em pauta a contrapartida necessária para a liberação de emenda parlamentar de R$ 13,5 milhões, do senador Paulo Paim, para a realização de obras, a instalação da Reitoria da Universidade no local e a relação com a CEEE, com quem a Uergs divide o espaço.

Além da reitora da Uergs, Arisa Araujo da Luz, ocuparam a mesa de trabalho o diretor do Campus Regional I da Uergs, Vinicius Curcio, a coordenadora geral do DCE, Laura Ramos, a presidente da Associação dos Docentes da Uergs, Anna Maria Accorsi, a presidente da Associação dos Servidores do Quadro Técnico e de Apoio Administrativo, Rubia Nichele, o representante da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Vinicius Winter, a coordenadora institucional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Sandra Lemos, o representante da Uergs no Semapi, Sandro Moscardini, e os deputados Catarina Paladini, Jeferson Fernandes, Tarcísio Zimmermann e Juliano Roso.

Estudantes, professores, funcionários e parlamentares também se fizeram presentes, lotando o plenário, e fizeram uso da palavra ressaltando a qualidade do ensino oferecido pela Universidade, sua importância para o desenvolvimento regional do estado e a necessidade de estabelecimento de políticas públicas de fortalecimento da instituição. Entre os deputados, estiveram presentes Altemir Tortelli, Pedro Ruas e Zilá Breitenbach.

A Uergs oferta, no Campus Central, os cursos de graduação em Administração Pública e de Administração (com disciplinas de Sistemas e Serviços de Saúde), Automação Industrial, Engenharia de Energia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia e Letras, além de cursos de especialização. Em 2014, houve uma cerimônia simbólica de instalação da Reitoria no local, que depende de reformas para a efetivação da mudança. Dos R$ 13,5 milhões destinados pela Bancada Gaúcha em Brasília para a realização das obras no Campus, R$ 3,5 milhões já foram depositados para a Uergs, mas a Universidade depende da liberação, pelo Governo do Estado, de uma contrapartida de aproximadamente R$ 800 mil, caso contrário perderá o montante.

“A essa altura não temos mais espaço nem tempo para ‘Plano B’. Ou investimos esse recurso naquela área ou vamos perdê-lo”, enfatiza o diretor regional. De acordo com Curcio, a Unidade já possui inclusive equipamentos de laboratório que dependem dessas obras para serem instalados.

A coordenadora do DCE ressalta que a mudança da Reitoria – que hoje funciona em um prédio alugado no Centro de Porto Alegre, além de fortalecer o Campus Central e aproximar a gestão dos estudantes, significa a eficiência da gestão de recursos. “O aluguel de um prédio no Centro precariza nosso orçamento que já é escasso. Não tem lógica gastar esse dinheiro se temos outra área que poderia ser utilizada”, disse.

Após a audiência, os deputados solicitarão uma reunião com o secretário da Sdect, Marcio Biolchi, para tratar do uso compartilhado da área com a CEEE, da liberação da contrapartida necessária para o recebimento dos R$ 13,5 milhões e contratação do projeto executivo das obras. Também foi sugerida a criação de uma comissão para acompanhar o andamento das negociações com o Governo.

A reitora enfatizou que as audiências são oportunidades importantes para expor a situação da Uergs e buscar soluções. “Neste caso, o tema era o Campus Central, mas acabou levando a uma pauta mais ampla, além da liberação do recurso, como o ingresso de professores e funcionários por concurso público e a assistência estudantil, que são demandas das 24 unidades”, acentuou.

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