Professor da Uergs publica livro sobre conflitos agrários e socioambientais na Amazônia paraense
Publicação:
As experiências vivenciadas na Amazônia paraense pelo professor Rodrigo Cambará Printes, durante três anos, foram reunidas em um livro lançado recentemente. Em “Adeus Amazônia: conflitos agrários e socioambientais por trás do desmatamento no sudoeste do Pará”, o professor do curso de Gestão Ambiental da Uergs apresenta uma análise sobre os conflitos socioambientais associados ao desmatamento e às estratégias utilizadas para a sua gestão.
Confira a descrição da obra publicada pela Editora Prismas:
Adeus Amazônia foi escrito para pesquisadores e gestores de conflitos socioambientais, pessoas que gostam de estudá-los, ou que simplesmente precisam fazê-lo para desempenharem melhor suas funções. Suas abordagens e métodos foram pensados para serem adaptados e replicados, visando auxiliar na compreensão e qualificar a intervenção em outras situações similares no Brasil. Tem o objetivo de ser um bom estudo de caso sobre a aplicação de metodologias de análise e gestão de conflitos envolvendo unidades de conservação.
Para isso, inicia com a apresentação dessas metodologias, bem como de um método de construção de consensos mínimos. No capítulo 2, o autor apresenta um panorama histórico da ocupação e uso da terra no sudoeste do Pará e norte do Mato Grosso. No Capítulo 3, faz uma descrição das principais características geográficas da região e uma reflexão sobre as suas influências nos conflitos agrários e socioambientais ali vivenciados. O Capítulo 4, procura problematizar a atuação das grandes organizações não-governamentais estrangeiras que desenvolvem ações de conservação na Amazônia, com papel relevante, mas também contraditório. No Capítulo 5, utiliza personagens com destacada atuação no desmatamento e grilagem de terras para refletir sobre padrões recorrentes que estão por trás da degradação da Amazônia. No Capítulo 6, o autor descreve episódios de gestão dos conflitos em quatro unidades de conservação federais do sudoeste do Pará, ressaltando avanços e dificuldades, para ilustrar a complexidade desses processos e extrair lições aplicáveis à continuidade da implantação daquelas UC e de outras realidades espalhadas pelo Brasil. No último capítulo, o autor reflete sobre os desafios comuns à gestão de UC na Amazônia, tais como a falta de regularização fundiária e a dificuldade de gestão integrada com as terras indígenas, além de discutir o presente e o futuro da gestão de unidades de conservação no Brasil.
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