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Acadêmico da Uergs participa de pesquisa na Paraíba

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Cabana indígena sobre solo arenoso, com palmeiras e outras árvores no entorno, com céu azul.
Durante a Vicência, Ismael passou 12 dias na Comunidade Indígena Tabajara - Foto: Arquivo pessoal

No período de 4 a 20 de janeiro, o aluno do curso de Gestão Ambiental da Unidade da Uergs em Erechim, Ismael Pereira da Silva, participou de estágio e pesquisa em uma comunidade indígena no Estado da Paraíba. As atividades fazem parte do Programa Interdisciplinar de Ação Comunitária, que promoveu o Encontro Nacional de Extensão em Comunidades (Enec), com 31 anos de articulação e propagação de atividades extensionistas e de pesquisa em várias áreas do Brasil.

A comunidade que acolheu o trabalho e o acadêmico localiza-se no município de Conde/PB, na Comunidade Indígena Tabajara, na Barra de Gramame Sul. O estágio dividiu-se em três etapas: a Pré-Vivência, com quatro dias de preparação com aulas teóricas e debates; a Vivência, que se configura em 12 dias junto às comunidades; e, ao final, a Pós-Vivência, período para produção de relatórios e compartilhamento das experiências.

Grupo de jovens posa para a foto sorridente, todos utilizando roupas de verão, em uma aldeia indígena.
Grupo que participou da pesquisa - Foto: Arquivo pessoal

O Programa de Estágio tem o objetivo de possibilitar a dinâmica integrada entre os acadêmicos, os conhecimentos científicos e as comunidades tradicionais com seus saberes populares. Entre essas comunidades estão quilombolas, ribeirinhos, povos das florestas e povos nativos, além de assentamentos vinculados a lutas sociais por território e habitabilidade. 

Ismael participa do projeto de pesquisa “Identidade e Memória Indígena: uma perspectiva de resgate histórico-social no Alto Uruguai (Corede Norte)”, vinculado à Uergs e ao CNPq, desenvolvido na Unidade em Erechim sob a coordenação da professora Thaís Janaina Wenczenovicz. Segundo ela, a iniciativa e o intercâmbio entre essas realidades fomentam a preservação histórica das comunidades indígenas, com destaque especial ao reconhecimento dos saberes populares como veículos importantes sobre a trajetória histórica e o alcance de sua autonomia. “Integrar o acadêmico junto a outras realidades científicas possibilita um alargamento da construção do conhecimento aos estudantes”, destaca a Thaís.

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