Uergs se mobiliza contra o Aedes aegypti
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A Uergs é uma das instituições gaúchas a aderir ao Pacto da Educação Gaúcha contra o Aedes aegypti. A assinatura ocorreu na tarde desta sexta-feira (19), no colégio Padre Réus. Uma das ações propostas pela Universidade é a campanha “Vamos dar um trote no mosquito” que sugere que os estudantes das Unidades em todo o Estado se mobilizem pelo combate ao inseto, acompanhando os agentes de saúde nas visitas à residências e buscando possíveis focos de larvas em seus próprios lares.
O objetivo do Pacto da Educação Gaúcha contra o Aedes aegypti é mobilizar a comunidade escolar para o enfrentamento à proliferação do mosquito aedes, sobretudo através da conscientização quanto aos locais que servem como criadouros.
Além da reitora da Uergs, Arisa Araujo da Luz, e das secretarias estaduais, também assinaram o Pacto o Comando Militar do Sul, a União Gaúcha de Estudantes Secundaristas (Uges), o Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe), a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/RS), o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a União Estadual dos Estudantes (UEE-RS). O ato contou com a presença do ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, e dos secretários da Educação, Vieira da Cunha, e da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
Vamos dar um trote no mosquito
A campanha da Uergs é a primeira proposta do Projeto Institucional de Gestão Ambiental Sustentável da Universidade (GAS), lançado recentemente. Os estudantes das 24 Unidades e os calouros serão convidados a acompanhar os agentes municipais de saúde nas visitações das residências em seus municípios, prestando esclarecimentos à população.
Outra iniciativa é a campanha “Meu Ecopátio” que convida os estudantes a fotografar os pátios de suas casas, a fim de registrar o antes e o depois de um processo de limpeza ou reciclagem a fim de prevenir a criação e a propagação do mosquito.
Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.
Plano Nacional
No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, o Ministério da Saúde decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia com medidas emergenciais que estão sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.
Como eliminar criadouros
Para controlar a proliferação do Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população a adoção rotineira de medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.
Microcefalia
O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.935 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, sendo 60,1% dos casos notificados em 2015 e 39,9% em 2016. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 508 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central. Outros 837 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 5.280 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 13 de fevereiro.
O Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Com informações do Ministério da Saúde
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